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sábado, 16 de dezembro de 2017

Obra das Trevas


Obra das Trevas
A Redação
Reformador (FEB) Junho 1953

Os Espíritos das Trevas não se cansam no trabalho de imaginar sempre novos processos de ataque ao Espiritismo.

Há tempos, os nossos adversários apresentaram ao mundo as declarações de um suposto neto de Allan Kardec, com as quais tentaram desmoralizar as obras do Codificador.

Provado, porém, que Allan Kardec não poderia ter neto, pois que não deixou descendentes, lá se foi todo o "arranjo" desses tais.

Outras vezes, têm procurado difamar e arrolar como eternos mistificadores certos médiuns de fama mundial, embora sabedores de que a favor destes se levantaram, com provas irrefragáveis, sábios de renome universal e de reputada idoneidade moral.

Que os nossos adversários vivam a forjar seus planos destrutivos, através da confusão que esperam criar, vá lá; mas que os próprios espíritas procedam da mesma maneira, no intuito de satisfazer suas opiniões ou paixões pessoais, em detrimento da própria dignidade da Doutrina, procurando desmoralizar os nossos melhores médiuns e as Instituições mais respeitáveis, isso, sim, é que não está certo!

E isso, infelizmente, vem ocorrendo de tempos a tempos. Ora infamando às claras, ora acobertando-se com intenções aparentemente nobres, esses infelizes irmãos, com a visão obscurecida pelo despeito, vêm ocasionando maior mal ao Espiritismo, que todo o poderoso exército orientado pelos Saulos do "sinédrio" de Roma.

Todos ainda se lembram da acusação caluniosa feita por um espírita aos diretores da FEB, relativamente a uma comunicação mediúnica do Espírito de Humberto de Campos. Chegou-se, também, a forjicar, deslavadamente, uma mentira perniciosa para imputar ao nobre Dr. Guillon Ribeiro (então desencarnado) a pecha de adulterador na tradução de uma obra de Kardec.

Assim, sem o menor escrúpulo, sem o menor respeito à dignidade alheia, esses ditos espíritas lançam as maiores aleivosias sobre os companheiros que desejam atingir, procurando desmoralizar os nossos livros, mediúnicos ou não, tramando e veiculando suspeitas contra os nossos melhores médiuns, absorvido em maquinar contra quem não lhes apoie as ideias e propósitos.

Não será de espantar que amanhã resolvam engenhar uma "comunicação de Allan Kardec", recebida por "um médium de confiança", na presença de pessoas "ilustres", desdizendo tudo quanto se encontra nas obras básicas do Espiritismo.

E esses homens se dizem defensores da Doutrina Espírita!


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