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sábado, 16 de dezembro de 2017

Era fluídico o corpo de Jesus?


Era fluídico o corpo de Jesus?
A Redação
Reformador (FEB) Maio 1953

''Mundo Espírita", agora não mais sob a direção do saudoso confrade Lins de Vasconcelos, mas sob a orientação dos dirigentes da Federação Espírita do Paraná, transcreveu em seu nº 825, de 21 de Março do corrente ano, um artigo publicado no "Diário de S. Paulo" e subscrito com o pseudônimo de Irmão Saulo, e que tem por titulo o que encima esta coluna.

Nesse artigo conta o seu autor, velho adversário de Roustaing, que, assistindo a uma sessão espírita, presenciou a manífestação do antigo companheiro desta Casa, Frederico Figner, o qual teria declarado reconhecer agora o erro que diz conter a obra de Roustaing, e que havia tentado, SEM O CONSEGUIR, esclarecer esse ponto no livro "Voltei", que ditou sob o pseudônimo de lrmão Jacob.

A "afirmativa" atribuída a Figner, exposta vagamente como o foi no artigo a que aludimos, deixa crer que os obstáculos que se teriam anteposto ao seu desejo partiriam ou da Diretoria da Federação Espírita Brasileira, que editou o livro, ou do próprio médium que o recebeu, o nosso bom Francisco Cândido Xavier.

Uma e outra suspeita, para serem lançadas em letra de forma, imporiam, a quem as veiculasse, a obtenção, do Espírito comunicante, de elementos positivos que indicassem o verdadeiro ocasionador de suas dificuldades.

É contrário ao bom senso supor que um Espírito da altura moral de um Fígner viesse, em qualquer sessão, assacar uma acusação tão injuriosa quão injusta, a nós os da FEB, ou ao Chico Xavier, que ele tanto amou e admirou.

É também fora de toda a lógica o pensar que o Espírito de Fígner procurasse uma reunião familiar e estranha para confessar o seu erro, em vez de o fazer diretamente dentro da própria Federação Espírita Brasileira, por um dos bons médiuns do Grupo Ismael ou de outros Grupos que ali funcionam (nos quais ele se tem comunicado) ou mesmo no lar de algum diretor dessa instituição.

Por essas razões, estimaríamos que o autor do artigo tornasse bem claras as coisas que deixou no ar, perguntando ao tal Espírito, que se manifestou com o nome de Frederico Fígner, quem impediu que este escrevesse contra o corpo fluídico.

A ética jornalística e a dignidade exigem que acusações tão graves sejam apresentadas às claras, e não assim tão vagamente.


Que Irmão Saulo e ''Mundo Espírita" nos atendam ao pedido, é o que desejamos.

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