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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Trabalho, Solidariedade, Tolerância


Relembrando Kardec 
Bezerra de Menezes
por Júlio Cezar Grandi Ribeiro
                                                                                Reformador (FEB)    31 de Março  de  1978


            Quando a Doutrina Espírita assume sua posição de Consolador Prometido, fazendo luzir as esperanças do Coração do Mundo na Pátria do Evangelho, é forçoso recordarmos os alicerces indispensáveis ao empreendimento sublime: Trabalho, Solidariedade, Tolerância!
           
            Sem Trabalho, jamais encetaremos o jornadear senda acima, oportunizando aos nossos espíritos os favores da luz.
           
            Trabalho é garantia de vida! Capitaliza-nos libertação e ventura.

            A Solidariedade é bem aquela força coesiva, desculpando e acolhendo, confraternizando e unindo pelo vínculo insubstituível da harmonia e da concórdia.

            Solidariedade é bênção do amor! Dissolve mágoas e consolida a paz no carreiro terrestre.

            Na Tolerância encontramos o reflexo do Mestre Amado, repetindo-nos a mensagem do perdão em meio aos suplícios inenarráveis da cruz, sem queixas intempestivas nem lamentações indébitas.

            Tolerância é apanágio da fraternidade! Ameniza-nos o braseiro da impulsividade em beneficio de tarefas inadiáveis.

            Imprescindivel, no momento atual, recordar Jesus, por modelo de nossas vidas, a fim de experimentarmos, com êxito, a revivescência do Cristianismo a que o Espiritismo nos convoca.

            Todavia, para alcançarmos a meta gloriosa de nosso existir, jamais poderemos olvidar os meios que nos apresenta a Terceira Revelação, sob a chancela inspirada de seu insigne Codificador.

            Avancemos para adiante, cônscios de que tornaremos, depois, em meio a dificuldades naturalmente ampliadas, àqueles mesmos sítios onde nossa ineficácia demarcou-nos recapitulações necessárias.

            Relembrando Kardec, rememoremo-lhe a senda íntima:


            Trabalho, Solidariedade, Tolerância!

            Isto, sim, será de magna relevância para todos aqueles que lhe reverenciamos a trajetória missionária!
           
            Trabalho, oportunizando-nos o caminho santificador, a lapidar-nos, insistentemente, para o acesso às bem-aventuranças.

            Solidariedade, convocando-nos ao reajuste de nossas forças espirituais, tendo em vista o equilíbrio do homem no mundo.

            Tolerância, sublimando-nos o estágio na Terra, escola de nossas almas, para aprendermos a ser irmãos uns dos outros, como filhos de Deus.

            Espíritas, irmãos!

            No ombro a ombro e no lado a lado, estaremos, efetivamente, construindo o Reino de Deus para as humanidades porvindouras. Eis o nosso desiderato sublime!

            Convençamo-nos de que a gloriosa missão do Espiritismo é aquela de trazer Jesus novamente ao seio das multidões. Somente desta forma a Doutrina Espírita ensejar-nos-á alento e força, estímulo e esperança, para êxito de nossos ideais.

            Isto, entretanto, não nos impedirá a auto-análise, onde nos reconheceremos espíritos endividados de ontem e de hoje, na procura da paz e da felicidade, frente ao buril salutar da dor e dos reajustes.

            De fato, não somos, por agora, peças perfeitas, talhadas para o convívio tranquilo no cotidiano de nossas experiências.

            Por isso mesmo, nunca será demais recordarmos, com o Missionário Codificador, pelo êxito do Evangelho em nós, o abençoado tema que é ao mesmo
tempo convocação e alertamento ao nosso movimento espírita:

            - "Trabalho, Solidariedade, Tolerância."
                                                                         Bezerra

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