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domingo, 2 de agosto de 2015

A morte de Deus


       Mais de uma vez alardeou-se que "Deus havia morrido", proclamando-se a desnecessidade tanto da fé como da Sua Paternidade, para imediatamente, reiteradas vezes, com a mesma precipitação, voltarem esses negadores a aceitar a Sua realidade.

            A personagem concebida por Nietszche, que sai à rua difundindo haver "matado Deus", chamando a atenção dos passantes, após o primeiro choque produzido nos círculos literários e intelectuais do mundo, no passado, estimulou outras mentes à negação sistemática. Fenômeno idêntico acontecera no século anterior, quando os convencionais franceses, supondo destruir Deus, expulsaram os religiosos de Paris e posteriormente de todo o país, entronizando a jovem Candeille, atormentada bailarina da Ópera, como a Deusa Razão, que deveria dirigir os destinos do Pensamento intelectual de então, ante Robespierre e outros, em Notre Dame. Logo, porém, depois de múltiplas vicissitudes, o curto período da Razão fez que Deus retornasse à França, e muitos dos Seus opositores a EIe se renderam, declarando haver voltado ao Seu regaço, cabisbaixos, arrependidos, melancólicos.

            Deus vencia, mais uma vez, a prosápia utopista da ignorância humana!

trecho da mensagem sob título Deus
Joanna de Ângelis
por Divaldo Franco

Reformador (FEB) Agosto 1971 

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