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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Auxílio a nós mesmos


Auxílio a nós mesmos
Casimiro Cunha
por Chico Xavier
Reformador (FEB) Fevereiro 1962

Pedes conforto aos achaques
Do sentimento enfermiço;
Contudo, o nosso remédio
É o coração no serviço.

Mostras largo desalento
Parado no olhar mortiço...
Isso, porém, muitas vezes,
É negação de serviço.

Carregas irritações
E espinhos de grande ouriço;
No entanto, a tranquilidade
Mora, calma, no serviço.

Afirmas que a fé morreu,
Que todo amor é postiço;
Entretanto, a fé e o amor
Vibram, puros, no serviço.

Declaras-te ignorante,
De espírito agastadiço,
Mas o estudo aberto a todos
É perfeição no serviço.

Dizes que nada consegues,
Que teu chão é movediço...
Experimenta avançar,
De braço dado ao serviço.

Conservas desilusões,
Nascidas daquilo ou disso;
No entanto, a tristeza inútil
É deserção do serviço.

Lamentas-te em solidão,
Amigos deram sumiço.
Mas ninguém caminha a sós,
Na devoção do serviço.

Recorda as lições do mundo...
Quando a flor é luz e viço,
É que a planta não se esquece
De sustentar-se em serviço.

Se o carro estaca de pronto,
Motor inerte no enguiço,
O conserto surge logo
Se alguém procura o serviço.

Oficina em desgoverno,
Residência em reboliço,
Ajustam-se de repente,
Se há direção de serviço.

O Espiritismo que abraças,
Por divino compromisso,
É Jesus pedindo à Terra
Mais serviço e mais serviço.


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