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quarta-feira, 11 de junho de 2014

21. A Palavra de Camille Flammarion



pg. 11 de
‘A Morte e o seu mistério - Vol 2 de Camille Flammarion
(4ª Edição FEB - 1990)


            "São poucos os pensadores na nossa Humanidade atual. O que nela mais há são comerciantes!.. Pois bem, não será esta proporção comparável à das observações psíquicas?

            Infelizmente, em geral, as pessoas que pertencem às classes superiores da sociedade - sábios, eruditos, artistas, escritores, magistrados, sacerdotes, médicos, etc. - mantêm-se em discreta reserva, como se tivessem medo de falar. Não são completamente livres, têm interesses a salvaguardar, e calam-se, ao passo que os outros falam. Esta pusilanimidade, esta covardia, são absolutamente desprezíveis. De que é que se tem medo? Negar os fatos, por ignorância, é desculpável. Mas, não ter a coragem de confessar o que se viu, que miséria!

            Há mais criminosos além dos que estão presos: - são os homens cultos que conhecem as verdades e não ousam revelá-las por temerem o ridículo ou por interesse pessoal. Tenho encontrado, durante a minha carreira, mais de um destes “homens de ciência”, muito inteligentes, muito instruídos, que foram testemunhas ou tiveram conhecimento de fatos metafísicos irrecusáveis, que não duvidam da existência inegável desses fenômenos, e não têm a coragem de o dizer, por um sentimento de mesquinhez imperdoável nos espíritos de real valor, ou que cochicham misteriosamente, com medo de serem ouvidos os seus depoimentos, que seriam de considerável peso para a vitória da verdade.


            Tais homens são indignos do nome de sábios. Muitos pertencem ao que se chama “alta sociedade” e receiam desacreditar-se, mostrando-se crédulos, embora creiam, entretanto, em dogmas muito discutíveis."

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