Pesquisar este blog

domingo, 21 de julho de 2013

O Fermento dos Fariseus (a palavra de Mateus)



O Fermento
dos Fariseus

16,5 Ora, passando para outra margem do lago, os discípulos haviam esquecido de levar pão.
16,6 Jesus disse-lhes: “Guardai-vos com cuidado do fermento dos fariseus e dos saduceus.”
16,7 Eles pensavam: - É que não trouxemos pão...
16,8 Jesus, penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes: “Homens de pouca fé! Por que julgais que vos falei por não terdes pão?
16,9 Ainda não compreendeis? Nem vos lembrais dos cinco pães e dos cinco mil homens e de  quantos  cestos  recolhestes?
16,10 Nem dos sete pães para os quatro mil homens e de quantos cestos enchestes?
16,11 Por que não compreendeis que não é do pão que Eu vos falava, quando vos disse: “Guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus!”.” 
16,12  Então, entenderam que não dissera para se guardarem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.


          Para  Mt  (16,5-12) -Fermento dos Fariseus - leiamos a palavra de Antônio Luiz Sayão, em “Elucidações Evangélicas (FEB)”:

            “Nesses conselhos que dava a seus discípulos, Jesus falava para aquela época e para o futuro, no qual a sua presciência lhe facultava ver o que sucederia.

            Na interpretação que lhes deram os discípulos, encontramos a explicação precisa dessas palavras do divino Mestre. Constituem o fermento dos fariseus, do qual devemos preservar-nos, como aconselhado era aos discípulos, além das inspirações do orgulho, toda submissão covarde ao poder, o que significa a toda doutrina que nos queiram impor, desde que seja contrária à que o Cristo pregou e exemplificou, como o é, atualmente, a dos ortodoxos, católicos e protestantes, a qual, na maioria dos casos, de modo algum se conforma com a doutrina cristã, estando mesmo, as mais das vezes, em flagrante antagonismo com esta.

            Sim, devemos preservar-nos de todas as inspirações do orgulho e de toda submissão covarde ao poder, sempre que este tente exercer qualquer ação sobre as nossas consciências, ou sobre os nossos atos morais. Demos a César o que é de César, mas não esqueçamos que os césares estão submetidos a Deus e que só Este tem direito sobre todas as criaturas.

            Espíritas convictos, que, por efeito do estudo, da meditação e dos ditames da nossa razão livre, aceitamos a revelação nova, que vem concluir a obra do Cristo, obra de regeneração da Humanidade, por meio da luz e da verdade, pela implantação da justiça, do amor, da caridade e da fraternidade universal, na Terra, devemos resistir, com respeito, mas também com firmeza, a qualquer oposição, venha de onde vier, visando impedir que executem a vontade de Deus os bons Espíritos que se comunicam com os homens, como portadores daquela revelação.

            Temos um só Mestre, um único Senhor e somos todos irmãos. Convencidos e conscientes disto, propaguemos a verdade evangélica e, firmados nela, defendamos o nosso livre arbítrio, a liberdade da nossa consciência.”
             

Nenhum comentário:

Postar um comentário