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domingo, 14 de julho de 2013

Multiplicam-se os pães (pela 2ª vez) (a palavra de Mateus)


Multiplicam-se os Pães
(pela 2ª Vez)

15,29 Jesus saiu daquela região e voltou   para   perto   do   mar   da   Galileia. Subiu a uma colina e sentou-se ali.
15,30 Então, numerosas multidões aproximaram-se dele, trazendo consigo mudos, cegos, coxos, aleijados e muitos outros enfermos. Puseram-nos  aos  seus  pés  e  Ele os curou.
15,31 de sorte que o povo  estava admirado ante o espetáculo dos mudos que falavam, daqueles aleijados curados, de coxos que andavam, dos cegos que viam e glorificavam o Deus de Israel.
15,32 Jesus, porém, reuniu os seus discípulos e disse-lhes: “ Tenho piedade desta multidão. Eis que há três  dias estão perto de mim e não tem nada para comer. E, se os deixar ir em jejum para sua casas, desfalecerão no caminho, porque alguns vieram de longe.”
15,33 Disseram-lhe os discípulos: -De que maneira encontraremos, neste lugar deserto, pão bastante para saciar tal multidão? 15,34 Pergunta-lhes Jesus: “Quantos pães tendes?” -Sete, e alguns peixinhos, responderam eles.
 15,35 Mandou então a multidão assentar-se no chão
15,36 Tomou os sete pães e os peixes, e abençoou-os. Depois os partiu e os deu aos discípulos que os distribuíram à multidão.
15,37 Todos comeram e ficaram saciados, e, dos  pedaços  que  restaram, encheram sete cestos.
15,38 Ora, os que se alimentaram foram quatro mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.
15,39 Jesus, então, despediu o povo, subiu para a barca e retornou à região de Magadã.
                                         
         
          Para Mt (15,32) -A preocupação de  Jesus - lemos em  “Pão Nosso” de Emmanuel por Chico Xavier:

            A preocupação de  Jesus pela multidão necessitada continua viva, através do tempo. Quantas escolas religiosas palpitam no seio das nações, ao influxo do amor providencial do Mestre Divino? Pode haver homens perversos e desesperados que perseveram na malícia e na negação, mas não se vê coletividade sem o socorro da fé. Os próprios selvagens recebem postos de assistência do Senhor, naturalmente de acordo com a rusticidade de suas interpretações primitivistas. Não falta alimento do céu às criaturas.

            Se alguns espíritos se declaram descrentes da Paternidade de Deus, é que se encontram incapazes ou enfermos pelas ruínas interiores a que se entregaram. 
           
            Jesus manifesta invariável preocupação em nutrir o espírito dos tutelados, através de mil modos diferentes, desde a taba do indígena às catedrais das grandes metrópoles.
           
            Nestes postos de socorro sublime, o homem aprende, em esforço gradativo, a alimentar-se espiritualmente, até trazer a Igreja ao próprio lar, transportando-a do santuário doméstico para a recinto do próprio coração.
           
            Pouca gente medita na infinita misericórdia que serve, no mundo, à mesa edificante das ideias religiosas.


            Inclina-se o Mestre ao bem de todos os homens. Cheio de abnegação e amor sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante e o sábio, o indagador e o crente, o revoltado e o infeliz. Mais do que ninguém, compreende Jesus que, de outro modo, as criaturas cairiam, exaustas, nos imensos despenhadeiros que marginam a senda evolutiva.”

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