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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Comparações (a palavra de Mateus)



O Reino dos Céus:  (Comparações)

À Rede de Pesca 

13,47 “O reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
13,48  Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
13,49 Assim será no fim do mundo: Os anjos virão separar os maus do meio dos justos
13,50 e os arrojarão à fornalha, onde haverá choro e ranger de  dentes.
13,51 Compreenderam tudo isto?  -Sim,  Senhor,  responderam  eles.
13,52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas.”

Para  Mt  (13,53-58) -A Rede de Pesca - seguimos com os comentários encontrados em “Elucidações Evangélicas”, de Antônio Luiz Sayão:

            “Quanto à pesca, figura a escolha dos bons e o afastamento dos maus, como na parábola do joio e do bom grão. Por escribas designava Jesus os homens mais esclarecidos que as massas e incumbidos de espalhar no meio delas a luz contida no tesouro da inteligência e da erudição de que dispõem.

            Aquele que se serve da ciência que recebeu dos tempos antigos, para fortificar e, por assim dizer, tornar recomendável aquilo que quer tornar crido, é o que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas. Significa isso que nós outros, os espíritas, devemos, dentro dos limites da nossa instrução, das nossas faculdades, investigar as crônicas antigas, escrutar as legendas, desencavar os velhos manuscritos sepultados no fundo das bibliotecas seculares ou dos conventos e, armados dos vetustos documentos que chegarmos a possuir, demonstrar aos tímidos, aos incrédulos, aos pseudo sábios a autenticidade e a ancianidade da ciência que professamos.”

            Para nos contar do Reino dos Céus, leiamos ao Espírito Sto. Agostinho, em “O Evangelho...” de Kardec:

            “O progresso é uma das leis da Natureza; todos os seres da Criação, animados e inanimados, a ele estão submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo engrandeça e prospere. A própria destruição, que parece aos homens o termo das coisas, não é senão um meio de atingir, pela transformação, um estado mais perfeito, porque tudo morre para renascer, e coisa alguma se torna em nada.”

            “A Terra, seguindo essa lei, esteve material e moralmente num estado inferior ao que está hoje, e atingirá, sob esse duplo aspecto, um grau mais avançado. Ela atingiu um dos seus períodos de transformação, em que, de mundo expiatório, tornar-se-á mundo regenerador; então, os homens serão felizes, porque a lei de Deus nela reinará.”


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