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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O Semeador (a palavra de Mateus)


O Semeador
Parábola, Explicação


 13,18 “Ouvi, pois, o sentido da parábola do semeador:
13,19  Os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo um espírito menos esclarecido  e arranca o que foi semeado em seu coração.
13,20 O solo pedregoso em que ela caiu, é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida,
13,21  mas, não tem raízes; é inconstante: Sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra  ocasião  para  queda  moral,
13,22 O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa.
13,23 A terra bem semeada é aquela que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um.”       

         Para Mt (13,18 -23) - O Semeador - Parábola, Explicação , encontramos a palavra de Kardec, no Cap. XVII de “O Evangelho...”:

            “A parábola da semente representa perfeitamente as diferenças que existem na maneira de aproveitar os ensinamentos do Evangelho.  Quantas pessoas há, com efeito, para as quais eles não são senão letra morta que, semelhante à semente caída sobre a rocha, não produzem nenhum fruto! Ela encontra uma aplicação, não menos justa, nas diferentes categorias de espíritas.    

            Não é o emblema daqueles que não se apegam senão aos fenômenos materiais, que deles não tiram nenhuma consequência, porque não veem neles senão um objeto de curiosidade?

             Daqueles que não procuram senão o brilho nas comunicações dos Espíritos, e não se interessam por elas senão quando satisfazem sua imaginação, mas que, depois de as ter ouvido, são tão frios e indiferentes quanto antes?

             Que acham os conselhos muito bons e os admiram, mas deles fazem aplicação nos outros e não a si mesmos?  Dos que, enfim, para quem essas instruções são como a semente caída na boa terra e produzem frutos? ”


           
            Para Mt (13,19) -Nas estradas - buscamos  “Pão Nosso”, de Emmanuel por Chico Xavier:

            “Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor. Junto dele seguem, esperançosos, todos os espíritos de boa vontade, aderentes sinceros ao roteiro santificador. Dessa via bendita e eterna procedem as sementes da Luz Celestial para os homens comuns. Faz-se imprescindível muita observação das criaturas, para que o tesouro não lhes passe despercebido. A semente santificante virá sempre, entre as mais variadas circunstâncias.

            Qual ocorre ao vento generoso que espalha as plantas, os princípios de vida, espontaneamente, a bondade invisível distribui com todos os corações a oportunidade de acesso à senda do amor. Quase sempre a centelha divina aparece nos acontecimentos vulgares de cada dia, num livro, numa particularidade insignificante do trabalho, na prestimosa observação de um amigo.

            Se o terreno de seu coração vive ocupado por ervas daninhas e se já recebeste o princípio celeste, cultiva-o, com devotamento, abrigando-o nas leiras de tua alma.

             O verbo humano pode falhar, mas a Palavra do Senhor é imperecível. Aceita-a e cumpre-a, porque, se te furtas ao imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o anjo da angústia te visitará o espírito, indicando-te novos rumos.”                             


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