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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Banca do Distinto



A Banca do Distinto
de  Billy Blanco



Não fala com pobre, não dá mão a preto

Não carrega embrulho

Pra que tanta pose, doutor

Pra que esse orgulho

A bruxa que é cega esbarra na gente

E a vida estanca

O enfarte lhe pega, doutor

E acaba essa banca

A vaidade é assim, põe o bobo no alto

E retira a escada

Mas fica por perto esperando sentada

Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão

Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal

Todo mundo é igual quando a vida termina

Com terra em cima e na horizontal


Um comentário:

  1. Sentindo a pouquíssima resonância que poderia causar o aplauso de minhas mãos eu invoco o auxílio das aves da amazônia e de todo o Brasil com suas asas e as mãos de todo o povo humilde e sofrido do paíz para aplaudirem esses versos de Billy Blanco!

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