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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Allan Kardec e o Catolicismo




Allan Kardec

            Tendo na sessão de 11 de Setembro de 1888, do Congresso Espírita de Paris, declarado o Sr. Fauvety que considerava Allan Kardec o filósofo popular por excelência, pediu a palavra o Sr. Léon Denis, e pronunciou um longo discurso, donde extraímos os seguintes trechos:


             "Examinemos, se o quiserdes, as acusações, que se invocam contra Allan Kardec. Ele poupou muito, diz-se, ele deixou muito lugar em sua obra às ideias místicas e católicas; primeiramente digo, e vou prová-lo: nada há de católico nas obras de A. Kardec. O mestre poupou o Cristianismo e não o Catolicismo. São coisas bem diferentes. Fez obra de transição, a exemplo de todos os grandes iniciadores."

            "Não vos viemos dizer que devamos ficar confinados no círculo, por mais vasto que seja, do espiritismo kardeciano. Não; o próprio mestre vos convida a avançar nas vias novas, a alargar a sua obra."

            "Estendemos as mãos a todos os inovadores, a todos os de boa vontade, a todos os que tem no coração o amor da Humanidade."


Extraído de Reformador (FEB) de 15 de Outubro de 1890.
Publicado também em Agosto de 1946 no mesmo periódico.

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