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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Das Trevas á Luz


Das Trevas à luz  JUL 18

                 
         Respondeu-lhes Jesus: “Ó homens sem critério”! quão tardos de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Não devia então o Cristo padecer aquilo e assim entrar em sua glória?
            E, principiando por Moisés, discorreu por todos os profetas, explicando-lhes o que a respeito dele se diz em todas as Escrituras.
            Iam chegando à aldeia que demandavam. Ele fez menção dizendo: “Fica conosco; já declinou o dia; vai anoitecendo.”
            Entrou com eles. Enquanto estava com eles á mesa, tomou o pão, benzeu0o, partiu-o e deu-lho. Nisto, abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-no. Ele, porém, desapareceu dos seus olhos. Diziam um para o outro: “Não se abrasava o coração dentro de nós quando, pelo caminho, nos falava e nos explicava as Escrituras”?    Lucas  24,  25ss


         A dor é a “marca real” de Cristo...

            O sofrimento é a credencial da sua missão redentora...

            O martírio é a chancela da sua messianidade...

            A morte voluntária é o sinete da sua divindade...

            Assim o haviam predito os vates da lei antiga..

            Assim o profetizara o grande vidente Isaías...

            Era necessário que o Cristo sofresse e assim entrasse em sua gloria...

            E seria desnecessário o cristão sofrer para assim entrar em sua gloria?...

            Como poderia o discípulo de Cristo atingir o Tabor sem passar pelo Gólgota?...

            Cantar o ALELUIA da Páscoa sem primeiro chorar o MISERERE da sexta-feira
das dores?...

        
Huberto Rohden
in “Em Espírito e Verdade”
Edição da Revista dos Tribunais, SP – 1941  


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