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sábado, 10 de março de 2012

Pregando a Boa Nova e Curando as Enfermidades...



Pregando
a Boa Nova
e Curando Enfermidades

 9,35  Jesus percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todas as enfermidades.
9,36   Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estavam enfraquecidos e abatidos como ovelhas sem pastor.
9,37   Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os operários são poucos. 9,38 Pedi, pois, ao senhor da messe, que envie operários para a messe.”          


            Para Mt (9,35) -Pregando a Boa Nova  e Curando  Enfermidades -, lemos em
"Segue-me!” de Emmanuel por Chico  Xavier:
           
            “Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos. Defende-te contra a surdez; entretanto retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram.  Medica a arritmia e a dispnéia; contudo não entregues o coração à impulsividade arrasadora. Combate a neurastenia e o esgotamento; no entanto cuida de reajustar as emoções e tendências. Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa. Melhora as condições do sangue; todavia não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores. Guerreia a hepatite; entretanto livra o fígado dos excessos em que te comprazes. Remove os perigos da uremia; contudo não sufoques os rins com venenos de taças brilhantes. Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.  Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam; todavia aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.

            Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis. Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em transito para a inutilidade.”

            Para Mt (9,37) - A messe é grande...-, trazemos, de “Pão Nosso” , de Emmanuel por Chico Xavier:
           
            “O ensinamento aqui não se refere à colheita espiritual dos grandes períodos de renovação no tempo, mas, sim à seara de consolações que o Evangelho envolve em si mesmo.

             Naquela hora permanecia em torno do Mestre a turba de corações desalentados e errantes que, segundo a narrativa de Mateus, se assemelhava a rebanho sem pastor. Eram fisionomias acabrunhadas e olhos súplices em penoso abatimento.

            Foi então que Jesus ergueu o símbolo da seara realmente grande, ladeada porém de raros ceifeiros. É que o Evangelho permanece no mundo por bendita messe celestial destinada a enriquecer o espírito humano, entretanto, a percentagem de criaturas dispostas ao trabalho da ceifa é muito reduzida. A maioria aguarda o trigo beneficiado ou o pão completo para alimentação própria. Raríssimos  são aqueles que enfrentam temporais, o rigor do trabalho e as perigosas surpresas que o esforço de colher reclama do trabalhador devotado e fiel.

            Em razão disto, a multidão dos desesperados e desiludidos continua passando no mundo, em fileira crescente, através dos séculos. Os abnegados operários do Cristo prosseguem onerados em virtude de tantos famintos que cercam a seara, sem a precisa coragem de buscarem por si o alimento da vida eterna. E esse quadro persistirá na Terra, até que os bons consumidores aprendam a ser também bons ceifeiros.”

            Ainda Emmanuel por Chico Xavier, agora em “Livro  da  Esperança” para Mt (9,37) -A seara é grande mas poucos os ceifeiros...

            “Se te propões colaborar no apostolado libertador do Espiritismo, auxilia a transitar, dando-lhe passagem, através de si mesmo.

            Prevalece-te dos títulos honrosos que o mundo te reservou, agindo conforme as sugestões que o pensamento espírita te oferece, demonstrando que a ilustração acadêmica ou o mandato de autoridade são instrumentos para benefício de todos e não recurso ao levantamento de qualquer aristocracia da opressão pela inteligência.

            Despende as possibilidades materiais, centralizadas em tuas mãos, criando trabalho respeitável e estendendo a beneficência confortadora e reconstrutiva, na pauta da abnegação com que  o pensamento espírita te norteia as atividades, provando que o dinheiro existe para ser disciplinado e conduzido no bem geral e não para escravizar o espírito à loucura da ambição desregrada.

            Usa a independência digna que o pensamento espírita te dá, por intermédio do dever retamente cumprido, patenteando à frente dos outros, que é possível pensar livremente, com o jugo dos preconceitos, embora respeitando a condição dos semelhantes que ainda precisam desses mesmos preconceitos para viver.

            Mobiliza a influência de que dispões, na sociedade ou na família, para edificar o conhecimento e garantir a consolação, segundo a tolerância que o pensamento espírita te inspira, denotando que, diante da Providência Divina, todos somos irmãos, com esperanças e dores, lutas e aspirações, imperfeições e faltas, igualmente irmãs uma das outras, e que, por isso mesmo, a confissão de fé representa instituto de aperfeiçoamento espiritual, com serviço permanente ao próximo, sem que tenhamos essa ou aquela expressão de profissionalismo religioso.

            Fala, escreve, age e trabalha, quanto possível, pela expansão do pensamento espírita, no entanto, para que o pensamento espírita produza frutos de alegria e concórdia, renovação e esclarecimento, é necessário vivas de acordo com as verdades que ele te ensina.

            À cada minuto, surge alguém que te pede socorro para o frio da própria alma, contudo, para que transmitas o calor do pensamento espírita é imperioso estejas vibrando dentro dele. Diante da sombra, não adianta ligar o fio na tomada sem força, nem pedir luz em candeia morta.”      



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