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sábado, 3 de março de 2012

Possesso e Mudo


Possesso
e Mudo

9,32   Logo que se foram, apresentaram-lhe um mudo, possuído por obsessores.       
9,33   O obsessor foi expulso, o mudo falou e a multidão exclamava com admiração: -Jamais se viu algo semelhante em Israel!
9,34   Os fariseus, porém, diziam: -É por espíritos trevosos que Ele expulsa os obsessores!
                  
         Para  Mt (9,32) - Mudo, possuído por Obsessores - leiamos a Kardec em “O Céu e o Inferno”:

            “Segundo o Espiritismo, nem anjos nem demônios são entidades distintas, por isso que a criação de seres inteligentes é uma só. Unidos a corpos materiais, esses seres constituem a Humanidade que povoa a Terra e as outras esferas habitadas; uma vez libertos do corpo material, constituem o mundo espiritual ou dos Espíritos, que povoam os Espaços. Deus criou-os perfectíveis e deu-lhes por escopo a perfeição, com a felicidade que dela decorre. Não lhe deu, contudo, a perfeição, pois quis que a obtivessem por esforço próprio, a fim de que também e realmente lhes pertencesse o mérito. Desde o momento da sua criação que os seres progridem, quer encarnados, quer no estado espiritual. Atingido o apogeu, tornam-se puros espíritos ou anjos, segundo a expressão vulgar, de sorte que, a partir do embrião do ser inteligente até ao anjo, há uma cadeia na qual cada um dos elos assinala um grau de progresso.

            Do expresso resulta que há espíritos em todos os graus de adiantamento, moral e intelectual, conforme a posição em que se acham, na imensa escala do progresso. Em todos os graus existe, portanto, ignorância e saber, bondade e maldade.”

         Para Mt (9,32-34) -Possesso Mudo / Blasfêmia dos Fariseus- , leiamos a Sayão em “Elucidações Evangélicas”:

            “Era exercendo uma ação fluídica sobre os órgãos da voz, da palavra, que o mau espírito, obsessor daquele homem, a quem chamavam possesso do demônio, o tornava mudo.  Jesus o afastou, cessou a ação fluídica, o mudo falou.

            Quanto à acusação dos fariseus e dos padres da época, que atribuíam o fato à influência de Belzebu, era análoga à que fazem aos espíritas os sacerdotes de hoje, dignos sucessores dos sacerdotes hebreus. Assim sendo, bem é de ver-se que nenhuma atenção nos pode ela merecer.”



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