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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Não temais pequeno rebanho...



Não temais
pequeno rebanho...

           
            Repartindo conosco as responsabilidades do trabalho na oficina de Ismael, convocamo-vos a permanecer na trilha de Jesus, a fim de que seja alcançado o objetivo colimado pelo nosso Governador Espiritual, predispondo a semeadura nas terras brasílias para a renovação do mundo em que temos a felicidade de educar a alma e fazer progredir o sentimento.

            A luta deve ser o nosso clima; mas a boa luta, o bom combate.

            Para os mortos espirituais, o paraíso está representado pelo vazio das coisas e dos seres. É o silêncio ou a paz da morte. Para os vivos, todavia, vivos em espírito, o paraíso consiste na movimentação dos sublimes recursos que jazem, substancialmente, em cada um de nós, aguardando o simples desenvolvimento das faculdades próprias, capacitando-nos a viver em novas dimensões do Universo.

            É assim que, comprometidos com o dever de realizarmos o reino de Deus em nós e buscarmos, acima da nossa precária vontade, a vontade do Altíssimo, compreenderemos a necessidade de lutar, trabalhar, sofrer e amar em benefício da causa que nos é comum - a causa do Cristo, a causa do Amor e da Paz.

            Não lutaremos mais, é evidente, guardando as predisposições mórbidas do passado, mas, com a disposição sadia do presente, no sentido de errar menos, de corrigir os próprios defeitos, de sermos infinitamente amorosos, compreensivos e tolerantes para com as limitações do próximo. É reconhecendo a nossa própria necessidade de burilamento que encontraremos os verdadeiros recursos para ajudar.
           
            Colocando-nos sempre na posição humilde dos verdadeiros discípulos do Mestre, buscando o encontro com o Senhor através do encontro com a necessidade alheia. Mas é reconhecer, também, que a prudência não significa intransigência ou má fé ante os atos de nossos semelhantes. Reconhecer que os lobos e os leões possuem o seu lugar próprio, mas que não têm nenhum poder de molestar o humilde e verdadeiro cordeiro.

            Nossa trincheira deve ser a da humildade e nossa principal arma o amor em forma de compreensão e esperança, de paz e paciência.

            Mas tudo é útil e necessário. O trabalho nem sempre pode desenvolver-se em lago de aparência límpida e tranquila. As vezes, ele lembra os grandes e agitados rios, os grandes mares, que correm e se abrem, abrigando a vida em seu verdadeiro sentido.

            A FEB é a grande esperança de Jesus para a renovação do mundo. Conservemo-nos em nosso programa de trabalho e de paz. "Não temais, pequeno rebanho". Jesus está no leme.

Romualdo
(Página recebida pelo médium A. I. M.,
no Grupo Ismael, na FEB, em 30-12-71)

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