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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Perante a Lei



Perante a Lei

És espírita.

Diante de ti o caminho longo, infinito, pleno de solidão.

Solidão que encontras dentro de ti mesmo, conduzido pela mão do Mestre ao Monte da meditação, o santuário de teu ser.

És espírita.

Consciente, buscaste a Luz. Deslumbrado, encontraste o Mestre. E, conhecendo-o, compreendeste a Lei.

Perante a Lei te encontras como o filho diante do pai.

A ordem divina envolve-te completamente, mostrando-te o infinito a percorrer.

Todavia, o roteiro é a Lei. A Lei Divina que gravaste na tua mente.

Por que deténs o passo nos rudes trilhos do progresso?

Por que não viver a Lei, se a Lei é a Presença Divina em tua vida?

Sempre que oras, evocas a Lei.

Sempre que suplicas, ajoelhas-te diante da Lei.

Por isso, repetiu o Senhor: A cada um, segundo as suas obras.

A Lei, meu filho, impele-te para o alvo, à grandiosa destinação de tua vida.

A Lei te espera no luminoso regaço de Mestre e Senhor.

Cumpri-la, obrigação.

Amá-la, necessidade absoluta.

És espírita.

Percorreste longos caminhos, sorveste o pó da estrada e bebeste o fel do sofrimento.

Um dia, te encontraste com o Senhor no Tabor.

Maravilhado, desejoso de alcançar os planos superiores, encetaste nova jornada.

Medita, pois.

À tua frente, o caminho áspero, rude, longo.

Nas margens, o sofrimento do próximo.

É preciso seguir ao encontro do Mestre, lenindo, atenuando o sofrimento alheio.

Compreende meu filho. És espírita e a Lei Divina, a Presença do Pai, espera o teu amor e a tua dedicação para a aquisição do bem maior.

Não te detenhas, porquanto a Lei, se é no momento disciplina para os teus sentimentos, é também roteiro para os teus pés, a conduzir-te aos braços do Pai amoroso.

Estuda a Lei Divina.

Grava em teu Espírito, com luminosas letras, a excelsa vontade do Pai e Senhor, e, entregando-te a Ele, segue, filho amado, o teu roteiro, à procura da bem-aventurança nos formosos cimos da imortalidade.

Guarda na fé legítima a esperança para o teu grande dia, lembrando-te que nós, os companheiros invisíveis, te assistimos e amparamos para ver-te nos jardins luminosos e floridos da mansão do Senhor.

Que a Lei, meu filho, te abençoe, é nossa oração.
                                              

Bezerra

por    Maria Cecília Paiva,
 in  “Garimpeiros do Além” 2ª Ed 1991 Ed. Instituto Maria) 

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