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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Assistido


O Assistido

            Diante daqueles a quem socorres, não admitas que a caridade seja prerrogativa unicamente de tua parte.

            Enumera os bens que recolhes daqueles a quem amparas.

            Habitualmente doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra, deles recebendo muito do que nos falta.

            É preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos benefícios substanciais, como sejam:

            - a verificação de nossas próprias vantagens;
            - o conhecimento das responsabilidades que nos competem, à frente dos outros;
            - o aviso salutar, com relação aos deveres que nos cabem, na preservação dos bens da
vida;
            - a paciência com os nossos obstáculos e males menores;
            - o ensinamento da provação com que somos defrontados;
            - a aquisição de experiência;
            - as vibrações de simpatia;
            - o auxílio que recebemos para sustentar mais amplo auxílio aos outros;
            - o consolo nos sofrimentos que, porventura nos fustiguem;
            - o crédito moral que se regista, a nosso favor, na memória dos espíritos encarnados e desencarnados que amparam a criatura em crises e empeços maiores que os nossos.
           
            Serve a benefício dos semelhantes, tanto quanto possas e como possas, em bases da
consciência tranquila, sempre que encontres o próximo baldo de equilíbrio, espoliado de esperança, sedento de paz ou cansado de angústia, nas trilhas do cotidiano, porque a caridade é sempre maior nos dividendos para aquele que dá. Por isso mesmo, temos no Evangelho do Senhor a advertência inesquecível: ”mais vale dar que receber.”

Emmanuel

por Chico Xavier

CEC em  2 de Março de 1970
in Reformador (FEB) Maio 1970


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